A DECISÃO É NOSSA Texto: Flávio Collistet

A DECISÃO É NOSSA

Não há citação de nomes. A festa é de Todos os Santos. A constatação então se torna fácil: inúmeros seres humanos atenderam ao chamado de Jesus Cristo para ajudar na construção do Reino de Deus durante o tempo que passaram pela humanidade. Por isso, a Igreja Católica os elevou à condição de santos.

Muitos têm seus dias comemorados em dias específicos. Dois exemplos: Santo Antônio é celebrado no dia 13 de junho, enquanto no dia 28 de agosto acontece a solenidade de Santo Agostinho.

Mas certamente diante da quantidade imensurável de pessoas santificadas, optou-se pela Solenidade de Todos os Santos como forma de celebrar todos àqueles que fizeram de suas vidas na terra uma verdadeira oferta ao evangelho. Em 2013, a Festa de Todos os Santos foi programada pelo calendário católico para ser celebrada neste último domingo, 03 de novembro.

Aparentemente uma condição difícil de ser alcançada por pobres mortais, a santidade é um título que todas as pessoas podem conquistar. Trata-se de uma proposta aberta a todo e qualquer ser humano, independente de ser religioso ordenado ou missionário leigo com participação ativa na vida da igreja. Aliás, ser religioso ordenado ou missionário leigo atuante não é critério exigido ou garantia nenhuma de santidade.

Nas bem-aventuranças, Jesus nos deixa bem clara a condição essencial para alcançar o título de santo ou de santa: ser pobre em espírito. Ser pobre em espírito nada mais é do que viver o espírito de Deus em nossa passagem pela terra. É ser dependente, única e exclusivamente do Senhor que está nos céus. Quando a gente se torna dependente apenas de Deus, ficando longe de outras “felicidades” para as quais a humanidade tenta nos levar, somos felizes de verdade e confiantes de que nenhuma atribulação poderá nos abalar.

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Pavimentamos nossa estrada à santidade com gestos grandiosos, entre eles o bem a favor do próximo; a cárdia de toidade praticada de coração, e não por interesse; o carinho para com os doentes, muitas das vezes tão perto da gente, mas pelos quais quase sempre ou sempre ficamos tão indiferentes; e a solidariedade aos idosos, tão esquecidos nos asilos, e até mesmo em suas próprias casas.

Seria uma pretensão sem tamanho querer ser santo igual a Jesus, embora neste mundo terreno existam pessoas que se acham mais perfeitas do que o próprio Deus. Só Deus é Santo. Porém, revestidos da devida humildade, podemos imitar o Cristo bondoso, misericordioso e eternamente justo. É dessa maneira que a gente se santifica. Deus vive nos oferecendo essa oportunidade. A decisão está em nossas mãos.

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